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Pesquisa interna revela: população culpa Júlio Cezar e Luísa Duarte pela destruição das ruas de Palmeira

Avaliação negativa das obras atinge em cheio o “imperador” e a atual prefeita, e abala planos eleitorais para 2026

Uma pesquisa interna encomendada por um grupo político em Palmeira dos Índios – a que a Tribuna do Sertão – revelou o que já se comentava nas ruas, nos grupos de WhatsApp, nas redes sociais e nas feiras livres da cidade: a população responsabiliza diretamente o ex-prefeito Júlio Cezar, a atual prefeita Luísa Duarte e a Câmara de Vereadores pela destruição urbana causada pelas obras de saneamento executadas pela Águas do Sertão.

Segundo dados do levantamento, o sentimento de revolta atinge níveis elevados. Mais de 70% dos entrevistados consideram as obras como “malfeitas”, “caóticas” ou “desastrosas”. E, pior: 64% afirmaram que sabem que o contrato que permitiu a execução das obras, sem fiscalização eficaz e sem garantias de recomposição imediata, foi assinado por Júlio Cezar, o autoproclamado “imperador” da política local. Já Luísa Duarte, sua tia e sucessora no cargo, é vista como conivente, omissa e parte do mesmo projeto político.

O resultado? Um baque eleitoral para o clã.

A pesquisa também apontou queda acentuada na aprovação de Júlio Cezar como liderança política. Figuras que até poucos meses o apontavam como candidato natural para uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados agora começam a repensar o apoio. “Ele se queimou. A cidade virou um canteiro de destruição e ninguém foi responsabilizado. Agora querem posar de salvadores?”, comentou um ex-aliado em reserva.

Silêncio cúmplice e reação tardia

A população também condenou o silêncio da atual prefeita nos primeiros seis meses de governo, período em que as empresas contratadas abriram valas sem sinalização, deixaram ruas intransitáveis, bairros isolados e comerciantes no prejuízo. Apenas agora, pressionada pela opinião pública e pela iminência de denúncias formais, Luísa Duarte decidiu suspender o alvará das obras — ainda que de forma parcial.

A tentativa de “lavar as mãos”, porém, não colou. A pesquisa mostrou que o desgaste já se cristalizou: 72% dos entrevistados disseram não acreditar que a gestão municipal irá de fato punir as empresas responsáveis ou reparar todos os danos.

Imagens que falam por si

Buracos, lama, calçamentos mal refeitos e trechos que viraram verdadeiras armadilhas para motoristas e pedestres compõem o retrato mais atual de Palmeira. Fotos e vídeos circulam diariamente nas redes sociais, onde o tom das críticas não poupa ninguém: nem o ex, nem a atual.

Com a imagem de gestor eficiente construída à base de propaganda, Júlio Cezar agora vê essa narrativa ruir, soterrada sob o peso de calçamentos destruídos e contratos questionáveis. Sua sucessora, Luísa, que se beneficiou politicamente do seu capital eleitoral, corre o risco de afundar junto com ele — literalmente, em meio ao barro e aos escombros de uma cidade que clama por respeito e responsabilidade.

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