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A comunicação como arma eleitoral e a serviço das candidaturas majoritárias ao governo em 2026

Se no campo político e administrativo a disputa já se mostra acirrada, no terreno da comunicação o embate entre JHC e Renan Filho ganha contornos ainda mais estratégicos.

O prefeito de Maceió, JHC, vem investindo pesado na construção de um verdadeiro império midiático em Alagoas. Suas rádios, espalhadas pelo Estado, passaram a adotar uma programação unificada em determinados horários, criando uma espécie de “rede” que alcança desde a capital até municípios do interior. São ao todo 42 emissoras de rádios distribuídas entre Alagoas, Pernambuco e Paraíba, informou uma fonte do grupo. Em Maceió, adquiriu recentemente a Rádio Nova FM.

A iniciativa fortalece a difusão de sua mensagem e garante capilaridade junto ao eleitorado, especialmente nas áreas onde o MDB ainda exerce forte influência. A aposta não para por aí. O grupo de comunicação ligado a JHC firmou parceria com o influenciador Carlinhos Maia, um dos mais populares do Brasil, com alcance nacional e milhões de seguidores. Além disso, novas contratações de jornalistas e profissionais de mídia têm reforçado o casting, qualificando o conteúdo e profissionalizando ainda mais a operação. O arsenal se completa com uma rede de perfis segmentados nas redes sociais, destinados a bairros, comunidades, política e cultura, todos voltados para construir uma narrativa favorável ao prefeito e ampliar sua penetração digital. Esses canais, em muitos casos, abrigam-se em veículos parceiros alinhados ao projeto político de JHC, funcionando como multiplicadores de sua imagem.

Do outro lado, Renan Filho e o senador Renan Calheiros ainda mantêm presença relevante na comunicação, especialmente através da rádio CBN, que conserva credibilidade e alcance. No entanto, é visível que o grupo dos Caldas — João Henrique e seu pai, João Caldas — conseguiu estruturar uma rede mais moderna e conectada, alinhada com as novas linguagens digitais e a força das redes sociais.

Esse desequilíbrio na comunicação pode ser determinante em 2026. Se Renan Filho tem a máquina pública e o histórico de votos no interior, JHC aparece mais bem estruturado para falar com a nova geração e explorar a velocidade da informação, onde a política cada vez mais se mistura ao entretenimento e ao digital.

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