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Um laticínio clandestino foi interditado em Girau do Ponciano, no Agreste de Alagoas, depois de fiscais constatarem que queijos estavam sendo produzidos dentro de uma betoneira enferrujada, em meio a forte mau cheiro e infestação de moscas. A ação foi realizada pela equipe da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco de Alagoas.
De acordo com os órgãos envolvidos, o local funcionava sem licença ambiental, sem condições sanitárias adequadas e ainda utilizava substâncias químicas proibidas para adulterar a produção. Entre elas, foi encontrada solução de peróxido de hidrogênio a 10% (água oxigenada), usada de forma irregular para fraudar o soro do queijo, produto que pode causar sérios danos à saúde se ingerido.
O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) aplicou autos de infração e embargou as atividades após identificar despejo de resíduos diretamente no solo, ausência do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) e armazenamento irregular de madeira nativa. Já a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Adeal) apreendeu e inutilizou toda a produção clandestina.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV/AL) autuou o estabelecimento por falta de registro e de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), enquanto o Conselho Regional de Química (CRQ) confirmou a adulteração com produtos químicos ilegais.
O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) encaminhou o responsável à Central de Flagrantes de Arapiraca. Ele foi autuado pela Polícia Civil por crime de poluição ambiental e responderá também por operar sem licença e armazenar madeira nativa de forma irregular.