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Nos bastidores políticos de Palmeira dos Índios, a nova composição da Câmara Municipal ganhou um apelido saboroso: a “Bancada do Confeito”. Com a base de apoio da prefeita Luísa Duarte crescendo de 12 para 14 vereadores, apenas Helenildo Neto segue na oposição. Mas o que há por trás desse doce alinhamento?
Segundo fontes locais, a aproximação dos vereadores com o governo não foi por acaso. Em troca de vantagens e promessas cumpridas, os parlamentares teriam encontrado na gestão de Luísa Duarte um terreno fértil para suas demandas. E o sabor dessa relação política tem sido descrito como “doce” — afinal, tudo o que os vereadores pedem, a prefeita concede. Daí a comparação com o “confeito”, aquela balinha açucarada que deixa qualquer um mais satisfeito.
Dois desses novos aliados Roninha Raimundo e Faboano Gomes ainda hesitavam em integrar a base, pois aguardavam a confirmação de compromissos. Mas a situação mudou na última terça-feira, quando um dos vereadores revelou que o ex-prefeito, Júlio Cezar, conhecido como o “ex-imperador” da política local, havia honrado um acordo com ele. E assim, o parlamentar decidiu aderir à bancada da própria tia, a prefeita Luísa Duarte.
O curioso é que, mesmo fora da prefeitura e agora ocupando um cargo no governo estadual, Júlio Cezar ainda parece ter grande influência sobre a política de Palmeira dos Índios. Enquanto a prefeita oficialmente comanda a cidade, os acordos e articulações políticas continuam passando pelas mãos do ex-prefeito, que muitos consideram o verdadeiro maestro nos bastidores.
Essa nova configuração da Câmara Municipal, com uma base governista ampliada e um único vereador na oposição, levanta questionamentos sobre a independência do legislativo local e a capacidade de fiscalização. Será que a doçura dessa relação política vai beneficiar a população, ou apenas adoçar a vida dos parlamentares?