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Mesmo foragido nos EUA, Eduardo Bolsonaro mantém gabinete ativo com custo de R$ 132 mil por mês

Deputado licenciado acumula faltas na Câmara após fim da licença; PL articula estratégias para evitar cassação de mandato

Mesmo fora do país desde março, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) mantém oito servidores ativos em seu gabinete na Câmara dos Deputados. A estrutura, bancada com recursos públicos, gera um custo mensal de R$ 132,4 mil, conforme revelou a coluna de Guilherme Amado, do portal PlatôBR.

A manutenção da equipe acontece apesar de Eduardo estar nos Estados Unidos, onde permanece desde que tirou licença do cargo. Um dia antes de se afastar oficialmente do mandato, o parlamentar exonerou sete funcionários de seu gabinete, enxugando a estrutura — mas ainda mantendo um núcleo de assessores ativos.

A licença parlamentar terminou no último domingo (20), e, com o fim do recesso legislativo, o chamado “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro passou a acumular faltas nas sessões da Câmara, o que pode levar à perda de seu mandato, caso não sejam apresentadas justificativas formais.

Nos bastidores, o Partido Liberal avalia alternativas para evitar uma eventual cassação. Entre as hipóteses consideradas estão a nomeação de Eduardo para um cargo em uma secretaria estadual, a apresentação de um novo atestado médico, a tentativa de exercer o mandato remotamente ou até uma mudança no Regimento Interno da Câmara para ampliar o período permitido de licença.

Nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro tem atuado nos bastidores da política internacional. Ele busca influenciar o governo do ex-presidente Donald Trump para que imponha sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), numa tentativa de enfraquecer os processos que atingem seu pai, Jair Bolsonaro.

O próprio Eduardo, no entanto, é investigado no STF pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de justiça e atentado à soberania nacional.

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