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Homem se apresentava como especialista em carros Citroën, mas desmanchava veículos para vender peças ilegalmente. Mãe do suspeito também participava do esquema
A Polícia Civil de Alagoas identificou uma nova modalidade criminosa de desmanche de veículos, durante investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV). A apuração revelou que um homem de 43 anos, com apoio da própria mãe, usava uma oficina mecânica como fachada para desmontar carros e comercializar ilegalmente as peças pela internet.
Segundo o delegado Wladney José, responsável pela investigação, o suspeito atraía vítimas ao se passar por especialista em automóveis da marca Citroën, oferecendo serviços de mecânica e lanternagem. No entanto, o verdadeiro objetivo era desmontar os veículos e lucrar com a venda clandestina das peças em plataformas digitais e grupos especializados.
Durante depoimento prestado à DRFV, foi descoberto que o homem também possuía um mandado de prisão em aberto por pensão alimentícia. Após a oitiva, ele foi imediatamente encaminhado à Central de Flagrantes para cumprimento da ordem judicial.
Coincidentemente, no mesmo dia, o delegado Wladney recebeu a visita de um coronel do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), para discutir uma operação conjunta que envolvia o cumprimento de mandados de busca e apreensão – também relacionados ao mesmo investigado.
A operação foi realizada dois dias depois e resultou na localização de um veículo alvo de inquérito em andamento. Na residência do suspeito, os policiais encontraram um motor com sinais evidentes de adulteração e remarcação.
A oficina, localizada em Maceió, abrigava mais de dez automóveis, em sua maioria da marca Citroën. Havia também outros veículos que, de acordo com as investigações, podem pertencer a um terceiro envolvido no esquema, cuja participação ainda está sendo apurada.
O delegado informou que o inquérito policial será concluído e remetido à 17ª Vara Criminal da Capital, com todos os elementos de prova colhidos. O caso agora segue para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário, que determinarão as medidas legais cabíveis.