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A prefeitura de Palmeira dos Índios anunciou para esta segunda-feira (1), o início da programação em comemoração aos 133 anos do município que terá seu ápice no dia 20.
Entre outros anúncios de “inaugurações” está incluído às 9h, no Salão Nobre da prefeitura, a assinatura da Ordem de Serviço para a implantação do projeto museográfico da Casa Museu Graciliano Ramos, autorizada pelo Iphan e assinaturas de Ordem de Serviços de obras de infraestrutura, entre outras ações.
Esta é a terceira ordem de serviço para a mesma obra. A primeira se deu há 5 anos, em agosto de 2017 e de lá para cá a obra de reforma que iniciou está paralisada e a casa fechada, onde o acesso é terminantemente proibido para populares e a imprensa deixando a entender que existe algo a esconder.
A segunda ordem de serviço para reinício das obras se deu em 2019 após pressão da imprensa e a terceira ordem de serviço em 2020 às vésperas da eleição municipal com o objetivo de dar uma satisfação ao eleitor, autorizações essas que não saíram do “oba-oba”.
Há duas semanas, o senador Fernando Collor, em entrevista ao Programa “A Força do Povo”, da Vitório FM em conexão com a Cacique FM e outras emissoras parceiras, o parlamentar foi indagado sobres os recursos destinados por ele a Palmeira dos Índios, especialmente os da Casa de Graciliano.
Collor foi incisivo na resposta: “Os recursos foram enviados. Quem recebeu que explique porque a obra não saiu”, disse.
Novamente, após a repercussão, o prefeito se apressa para dar nova “ordem de serviço” para a reforma de uma casa pequena que já recebeu R$500 mil (segundo Collor) para sua obra e há 5 anos está parada.
Tomara que dessa vez a ordem de serviço não seja mais uma fake news da gestão do imperador e a casa do escritor seja realmente reaberta ao público, pois é um dos símbolos culturais de Alagoas, não somente de Palmeira dos Índios.
A conversa mole nesse caso, ninguém aguenta mais.